O julgamento de Jair Bolsonaro no STF por tentativa de golpe reacende críticas sobre a condução dos inquéritos por Alexandre de Moraes, com paralelos sendo traçados com os métodos da Lava Jato. Entre os questionamentos estão a concentração de relatorias, alegações de parcialidade, uso de delações premiadas e prisões preventivas.
Especialistas reconhecem o papel do STF na defesa da democracia, mas apontam excessos que podem comprometer a legitimidade das decisões. A atuação de Moraes é criticada por acumular relatorias sem sorteio, agir de forma proativa e por supostas falhas processuais. Ainda assim, o Supremo tem rejeitado os recursos da defesa de Bolsonaro.
Embora a corte pareça fortalecida por julgar um ex-presidente e militares, há receios de desgaste institucional e risco de futuras anulações. O caso levanta um paradoxo: ao tentar conter ameaças à democracia, o STF também expõe sua própria atuação a críticas sobre excesso de poder e falta de transparência.
Postado 23/06/2025
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