Viver mais e com qualidade é um desejo comum, e segundo o biólogo molecular e professor de Harvard David Sinclair, reduzir a frequência alimentar pode ativar genes ligados à reparação celular e ao retardamento do envelhecimento.
Em entrevista ao podcast de Lewis Howes, Sinclair afirmou que o jejum e o consumo calórico reduzido, especialmente após os 50 anos, estimulam genes como as sirtuínas, responsáveis por processos de defesa e regeneração do organismo. Esses genes são ativados por estímulos como exercício intenso, exposição ao frio e restrição alimentar.
À medida que envelhecemos, o metabolismo desacelera e a necessidade calórica diminui. Entrar em "modo de sobrevivência" com estímulos controlados, segundo Sinclair, ajuda o corpo a reparar o DNA, reduzir inflamações, melhorar o metabolismo e combater doenças.
Um estudo publicado na revista Metabolism reforça essa ideia: pessoas que passaram a fazer uma refeição por dia registraram perda de peso e melhora nos níveis de colesterol, embora tenham relatado fome e aumento de cortisol no início da mudança.
Fonte e foto: MSN
Postado em 10/05/2025