Milho não deve sentir efeitos diretos de acordo China-EUA
Milho não deve sentir efeitos diretos de acordo China-EUA
Especialistas avaliam que a possível reaproximação comercial entre China e Estados Unidos, com negociações marcadas para sábado (10), em Genebra, terá impacto reduzido sobre o mercado do milho.
Segundo Enilson Nogueira, da Céleres Consultoria, o volume de importações chinesas de milho é pequeno, se comparado a commodities como soja e algodão. Assim, qualquer avanço nas tratativas deve ter efeito limitado nos preços e fundamentos do cereal.
Por outro lado, reflexos indiretos são esperados, como menor volatilidade no mercado agrícola global e sustentação pontual nas cotações da CBOT, caso o encontro traga sinais de estabilidade.
Roberto Carlos Rafael, da Germinar Corretora, reforça que a maior atenção segue na soja, que tem um terço das exportações dos EUA destinadas à China. Já o milho, com vendas de apenas 8 a 10 milhões de toneladas, não deve registrar variações significativas nos prêmios ou nos preços no Brasil.
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Redação Manda News
Postado 08/05/2025